quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Pop Art


Pop art (ou Arte pop) é um movimento artístico surgido no final da década de 1950 no Reino Unido e nos Estados Unidos. O nome desta escola estético-artística coube ao crítico britânico Lawrence Alloway (1926 - 1990) sendo uma das primeiras, e mais famosas imagens relacionadas ao estilo - que de alguma maneira se tornou paradigma deste - ,a colagem de Richard Hamilton (1922 - 2011): O que Exatamente Torna os Lares de Hoje Tão Diferentes, Tão Atraentes?, de 1956. A Pop art propunha que se admitisse a crise da arte que assolava o século XX desta maneira pretendia demonstrar com suas obras a massificação da cultura popular capitalista. Procurava a estética das massas, tentando achar a definição do que seria a cultura pop, aproximando-se do que costuma chamar de kitsch.



Diz-se que a Pop art é o marco de passagem da modernidade para a pós-modernidade na cultura ocidental.

Theodor W. Adorno e Max Horkheimer, nos anos 80, cunharam o termo Indústria cultural. O conceito analisa a produção e a função da cultura no capitalismo e relaciona cultura como mercadoria para satisfazer a utilidade do público.


A defesa do popular traduz uma atitude artística adversa ao hermetismo da arte moderna. Nesse sentido, esse movimento se coloca na cena artística como uma das mãos que não se movia. Com o objetivo da crítica Tônica ao bombardeamento da sociedade capitalista pelos objetos de consumo da época, ela operava com signos estéticos de cores inusitadas massificados pela publicidade e pelo consumo, usando como materiais principais: gesso, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, fluorescentes, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, como de uma escala de cinquenta para um,objeto pequeno , e depois ao tamanho normal

No Brasil

Nos anos 60 frutificou entre os artistas brasileiros uma tendência irônica derivada da Pop art norte-americana refletindo o clima tenso criado pelo regime militar imposto em 1964. Aderindo apenas à forma e à técnica utilizada na Pop art os artistas expressaram a insatisfação com a censura instalada pelo regime militar, tematizando questões sociais de política. Entre as exposições mais importantes nesse período destaca-se a Opinião 65, realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, composta por 17 artistas brasileiros e 13 estrangeiros. 

Dentre os principais artistas nesta época estão Wesley Duke Lee, Luiz Paulo Baravelli, Carlos Fajardo, Claudio Tozzi, José Roberto Aguilar e Antonio Henrique Amaral, entre outros. 

Dadaísmo


O dadaísmo foi um movimento artístico que surgiu na Europa (cidade suiça de Zurique) no ano de 1916. Possuía como característica principal a ruptura com as formas de arte tradicionais. Portanto, o dadaísmo foi um movimento com forte conteúdo anárquico. O próprio nome do movimento deriva de um termo inglês infantil: dadá (brinquedo, cavalo de pau). Daí observa-se a falta de sentido e a quebra com o tradicional deste movimento.

Características principais do dadaísmo:

  • Objetos comuns do cotidiano são apresentados de uma nova forma e dentro de um contexto artístico;
  • Irreverência artística;
  • Combate às formas de arte institucionalizadas;
  • Crítica ao capitalismo e ao consumismo;
  • Ênfase no absurdo e nos temas e conteúdos sem lógica;
  • Uso de vários formatos de expressão (objetos do cotidiano, sons, fotografias, poesias, músicas, jornais, etc) na composição das obras de artes plásticas;
  • Forte caráter pessimista e irônico, principalmente com relação aos acontecimentos políticos do mundo.

Principais artistas dadaístas:

  • Arthur Cravan 
  • Clement Pansaers 
  • Francis Picabia 
  • George Grosz 
  • Guillaume Apollinaire 
  • Hans Arp 
  • Hans Richter 
  • Hugo Ball 
  • Jean Crotti 
  • Johannes Baader 
  • Julius Evola 
  • Man Ray 
  • Marcel Duchamp 
  • Marcel Janco 
  • Max Ernst 
  • Raoul Hausmann 
  • Richard Huelsenbeck 
  • Sophie Täuber
  • Tristan Tzara


Minimalismo


A palavra minimalismo reporta-se a um conjunto de movimentos artísticos e culturais que percorreram vários momentos do século XX, manifestos através de seus fundamentais elementos, especialmente nas artes visuais, no design e na música. Surgiu nos anos 60 nos Estados Unidos.

As obras minimalistas possuem um mínimo de recursos e elementos. A pintura minimalista usa um número limitado de cores e privilegia formas geométricas simples, repetidas simetricamente.

No decurso da história da arte, durante o século XX, houve três grandes tendências que poderiam ser chamadas de “minimalistas”: (manifestações minimalistas: construtivismo, vanguarda russa, modernismo). Os construtivistas por meio da experimentação formal procuravam uma linguagem universal da arte, passível de ser absorvida por toda humanidade.

A segunda e mais importante fase do movimento surgiu de artistas como Sol LeWitt, Frank Stella, Donald Judd e Robert Smithson, cuja produção tendia ultrapassar os conceitos tradicionais sobre a necessidade do suporte: procuravam estudar as possibilidades estéticas a partir de estruturas bi ou tridimensionais.

O minimalismo exerceu grande influência em vários campos de atividade do design, como a programação visual, o desenho industrial, na arquitetura. Os minimalistas produzem objetos simples em sinônimo de sofisticação.

A música minimalista nasceu com a série Composições 1960, criada por La Monte Young, esta pode ser cantada apenas com duas notas.

A literatura minimalista caracteriza-se pela economia de 
palavras, onde os autores minimalistas evitam advérbios e sugerem contextos a ditar significados.

Happening


Unindo elementos de espontaneidade criativa, improvisação e características das artes cênicas, o happening  é uma expressão das artes visuais que utiliza também a participação dos espectadores. O termo “happening” é proveniente do inglês, e significa “acontecimento”.

É um estilo de arte performática que inclui “eventos teatrais sem trama”.  Em 1959, Allan Kaprow, pintor norte-americano falecido em 2006, utilizou o termo pela primeira vez para designar uma categoria artística. Geralmente, as produções dessa categoria eram realizadas fora dos museus e galerias.

Artistas como Kaprow e Jim Dine utilizaram o happening como meio para retirar a arte das telas e torna-la palpável na vida das pessoas. Numa performance pública, o artista Robert Rauschenberg soltou trinta tartarugas que perambulavam sobre um palco carregando lanternas em seus cascos, durante a movimentação das tartarugas o artista passeava vestido com calças de jóquei.

No decorrer dos anos, essa prática artística se espalhou por todo o mundo, o happening nos tempos atuais não se tornou numa ferramenta extinta. Nos espetáculos, matérias de criação e elementos de encenação são utilizados para atrair a atenção e ação do expectador.

Nesse processo, o expectador passa a interagir com a proposta do artista, isso diferencia o happening da performance simples, no happening há a interação com o expectador, enquanto que na performance apenas o momento espontâneo sem interatividade.  No happening não roteiro fixo no espetáculo apresentado, não há inicio, meio e fim previsto, é tudo regido pela improvisação e pelo acaso, fora das convenções artísticas.

O palco pode ser a rua, um prédio abandonado, uma loja ou qualquer lugar que permita tal apresentação artística. Os expectadores podem ser confundidos com atores e os atores, se houver, com pessoas comuns.

A base do happening é  a ação, nunca passível de reprodução, o modelo é a rotina, temas do dia a dia, materiais de encenação, ações e associações de mensagens. Abrange diferentes modalidades artísticas como a pintura, a dança, o teatro e a música.

O primeiro happening da história das artes ocorreu em 1952, nos EUA, no Black Mountain College, realizado pelo músico experimental John Cage. Dentre as realizações de Kaprow, destacam-se Environment, em 1960, An Apple Shrine, em 1960, e Chicken, apresentado em 1962. Os principais artistas norte-americanos são Jim Dine, Claes Oldenburg, Rauschenberg e Roy Lichtenstein.

Os FlashMobs são frutos desse movimento.


Arte Rupestre


Introdução 
Há milhares de anos os povos antigos já se manifestavam artisticamente. Embora ainda não conhecessem a escrita, eles eram capazes de produzir obras de arte. A arte rupestre é composta por representações gráficas (desenhos, símbolos, sinais) feitas em paredes de cavernas pelos homens da Pré-História.

Características principais da arte rupestre
O homem pré-histórico era capaz de se expressar artisticamente através dos desenhos que fazia nas paredes de suas cavernas. Suas pinturas mostravam os animais e pessoas do período em que vivia, além de cenas de seu cotidiano (caça, rituais, danças, alimentação, etc.). Expressava-se também através de suas esculturas em madeira, osso e pedra. O estudo desta forma de expressão contribui com os conhecimentos que os cientistas têm a respeito do dia a dia dos povos antigos.
Para fazerem as pinturas nas paredes de cavernas, os homens da Pré-História usavam sangue de animais, saliva, fragmentos de rochas, argila, etc. 

Arte Primitiva na atualidade
Nos dias de hoje também é possível encontrar arte primitiva; alguns exemplos são as máscaras para rituais, esculturas e pinturas que são feitas pelos negros africanos. Há ainda a arte primitiva entre os nativos da Oceania e também entre os índios americanos, que fazem objetos de arte primitiva muito apreciados entre os povos atuais.